Porque eu sou do Paço. Porque não resisto a uma boa querela carnavalesca, na linha da provocação bairrista que tão deliciosamente caracteriza o nosso Carnaval, ocorreu-me sugerir uma inovação no confronto final que opõe ambos os bairros.
Não querendo romper com o tradicional despique que tem lugar nas Quatro-Esquinas, não posso deixar de considerar injusto que ano após ano o confronto tenha sempre lugar no Rossio. Para além das vantagens que o factor “casa” providencia ao bairro locatário, o Paço ainda fica mais prejudicado, pois enquanto o Rossio descansa as pernas, aguardando a chegada do oponente, este ainda tem que percorrer mais de um quilómetro até ao local do despique.
Sugiro então, a bem da uma rivalidade equilibrada, que ano sim ano não o despique alterne entre o Terreiro da Igreja e as Quatro-Esquinas. O Rossio desceria finalmente a Rua do Paço, em apoteose, e encontrar-se-ia com o Paço no Terreiro, cumprindo, aliás, uma tradição antiga, que se traduzia na visita de um rancho de rapazes e raparigas do Rossio a estas paragens. As bandas colocavam-se estrategicamente frente a frente no largo, os carros alegóricos debandavam pela Avenida da Igreja, rumo ao Rossio, e os foliões podiam dar azo ao seu bairrismo… com uma vantagem para quem nos visita, o excelente balcão que o adro da Igreja proporcionaria aos espectadores.
À consideração do pessoal do Rossio
Não querendo romper com o tradicional despique que tem lugar nas Quatro-Esquinas, não posso deixar de considerar injusto que ano após ano o confronto tenha sempre lugar no Rossio. Para além das vantagens que o factor “casa” providencia ao bairro locatário, o Paço ainda fica mais prejudicado, pois enquanto o Rossio descansa as pernas, aguardando a chegada do oponente, este ainda tem que percorrer mais de um quilómetro até ao local do despique.
Sugiro então, a bem da uma rivalidade equilibrada, que ano sim ano não o despique alterne entre o Terreiro da Igreja e as Quatro-Esquinas. O Rossio desceria finalmente a Rua do Paço, em apoteose, e encontrar-se-ia com o Paço no Terreiro, cumprindo, aliás, uma tradição antiga, que se traduzia na visita de um rancho de rapazes e raparigas do Rossio a estas paragens. As bandas colocavam-se estrategicamente frente a frente no largo, os carros alegóricos debandavam pela Avenida da Igreja, rumo ao Rossio, e os foliões podiam dar azo ao seu bairrismo… com uma vantagem para quem nos visita, o excelente balcão que o adro da Igreja proporcionaria aos espectadores.
À consideração do pessoal do Rossio
8 comentários:
Ninguém diz nada! Não vos interessa não é?
...isso já eu reparei...
...quando se trata de propostas sérias e honestas o pessoal liga mais ás bandas...
Agora já falam em alternar entre a 4 esquinas e o terreiro da Igreja, e então as avenidas, para mim o Carnaval deve ser só a festa e o despique deve ser sem banda na rua Keil do Amaral o limite do Rossio Com o Paço.
Longa vida ao Rossio. Á o Rossio este ano não Sai como já ouvi dizer no Paço.
Portem-se Bem.
entre as 4 esquinas e o terreiro da igreja?... hummm!... E, porque não, na Póvoa de Sto António?
...na Urgeiriça estão as maquinas a deitar muita coisa abaixo...espaço agora não falta...
sim... também!
Não é o local do despique que faz a diferença, mas a foram como o despique é feito! O Carnaval não é o despique, ou será que é?
Claro que não é só o despique, mas este post é sobre o despique, ora digam-me lá se não era justo dividir o palco desse momento apoteótico por ambos os bairros...
E é melhor começarem a pensar seriamente nisso porque qualquer dia ficam a gritar sozinhos, lol
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