Canas de Senhorim sempre foi rica no que diz respeito a tradições. Uma delas, provavelmente a mais enraizada é o Carnaval. Três dias no ano em que Canas perde a união que a caracteriza e divide-se em dois bairros: Rossio e Paço. Três dias onde ganha quem mostra mais "qualidade".
Os preparativos começam logo no primeiro dia do ano; Grupos começam as reuniões e as grandes decisões. Nas associações preparam-se os respectivos carros alegóricos, muitos deles com sátiras politicas e sociais.Domingo Gordo. A primeira prova de fogo. A ansiedade e a rivalidade sente-se no ar. O primeiro encontro dos bairros rivais dá-se na Av. Eng. Dionísio A. Cunha, onde cada um passa pelo outro, "mostrando-se" ao adversário. Cada um tenta cantar (algumas vezes berrar) mais alto que o outro, naquilo a que podemos chamar o primeiro teste as cordas vocais de cada um.
O dia seguinte; Segunda-Feira das Velhas. O dia da crítica. Duas pequenas marchas, inundam as ruas principais de Canas de sátira e crítica. Cada bairro critica os carros alegóricos ou as fardas, com cartazes com ditos mordazes.
O Ponto alto. A Terça - Feira de Carnaval. A emoção, o êxtase, adrenalina. Tudo o que lhe queiram chamar. Não existem palavras que descrevam o que cada "adepto" mais ferrenho sente quando os respectivos bairros se confrontam nas quatro esquinas. Suor, vapor emana do centro do despique, onde todos entoam o hino do seu bairro. Vem do coração. Todos o sabem de cor e sentem cada palavra. E, quando acaba, todos sorriem. Por agora acabou, mas, fica dentro de cada um o sabor de mais um Carnaval passado. E a certeza que para o próximo ano há mais.
Os preparativos começam logo no primeiro dia do ano; Grupos começam as reuniões e as grandes decisões. Nas associações preparam-se os respectivos carros alegóricos, muitos deles com sátiras politicas e sociais.Domingo Gordo. A primeira prova de fogo. A ansiedade e a rivalidade sente-se no ar. O primeiro encontro dos bairros rivais dá-se na Av. Eng. Dionísio A. Cunha, onde cada um passa pelo outro, "mostrando-se" ao adversário. Cada um tenta cantar (algumas vezes berrar) mais alto que o outro, naquilo a que podemos chamar o primeiro teste as cordas vocais de cada um.
O dia seguinte; Segunda-Feira das Velhas. O dia da crítica. Duas pequenas marchas, inundam as ruas principais de Canas de sátira e crítica. Cada bairro critica os carros alegóricos ou as fardas, com cartazes com ditos mordazes.
O Ponto alto. A Terça - Feira de Carnaval. A emoção, o êxtase, adrenalina. Tudo o que lhe queiram chamar. Não existem palavras que descrevam o que cada "adepto" mais ferrenho sente quando os respectivos bairros se confrontam nas quatro esquinas. Suor, vapor emana do centro do despique, onde todos entoam o hino do seu bairro. Vem do coração. Todos o sabem de cor e sentem cada palavra. E, quando acaba, todos sorriem. Por agora acabou, mas, fica dentro de cada um o sabor de mais um Carnaval passado. E a certeza que para o próximo ano há mais.
Carlota Ambrósio
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