Aqui está a prova provada da qualidade do milho do Paço que a Achadiça anda para aí a apregoar. A marota está aqui ao meu lado e já me boicotou a postagem umas quantas vezes. Devem ser influências das sabotagens que eles anualmente nos fazem ao som. Está quieta... vai mas é trocar quadras com o Cingab.
22 janeiro 2007
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21 comentários:
Isso queria eu!... Mas ela parece que não quer rimar comigo!... :P
Cingab cá vai...
Só agora me dei conta
Que insiste na picardia
Eu estou sempre pronta
Seja de noite ou de dia
Mas perdoe-me a maçada
Vamos lá fazer justiça
A quadra quer-se formada
Como faz a Achadiça
Os versos a rimar certeiro
Aceite lá o contrato
O primeiro rima com o terceiro
E o segundo com o quarto
Neste regulamento
Tudo o mais é solução
Até algum momento
De fraca inspiração
Vá praticando com preceito
Paciência e sem fastio
Pode ser que lhe dê jeito
P’rá marcha do Rossio
Se bem que o problema
Não é a letra da marcha
É a falta de chama
E a moral que é baixa
Isto p’ra não falar da banda
Que teima em não se ouvir
Até no meio da contenda
Parece que estão a dormir
Vã lá fazer gargarejo
Não seja tão ingrato
Já devia ter traquejo
Para gritar mais alto
E se precisar para o efeito
Ajuda p’ra afinar o pio
Só tem que pedir com jeito
Ás meninas do Mulherio
Cá estaremos para lhe valer
Pois somos pessoas de bem
Só tem que prometer
Não dizer nada a ninguém
Não dizer nada a ninguém
Pois a Cris é do Rossio
Faça aquilo que convém
Com discrição e atavio
Não cobramos quase nada
Nem queremos sarilho
Só pedimos que nos traga
Uma saca de milho
Mas milho a preceito!
No Rossio não há quem
Olhe, desculpe o mau jeito
Fica para o ano que vem
Achadiça, pelo que sei
E você não seja céptica
Você não liga também
No que diz respeito à métrica
Pelo Rossio, cantarei
mas, tenh'um problema insólito
Na garganta eu achei
A maleita de um pólipo
No Rossio não se grita
Nós não somos como o Paço
histerismo fundamentalista
Não se aceita nesse espaço
O meu bairro no topo está
Aceite isso Achadiça
A vossa marcha é tão má
Que dá pouca pica a liça (Merecia outra rima)
O Rossio tem nobreza
Não é de reino que falo
Eu não tenho a tristeza
Não sou do Paço, não me ralo!
Mesmo com palavras vãs
Mesmo com muita labuta
No Rossio há mentes sãs
Não temos memória curta
Não vendemos a tradição
Preservamos a liberdade
Temos Canas no coração
Do Entrudo a saudade
Moças que cantam com garra
Moços na noite, paixão
Que a todos nos amarra:
Alegria, cultura, Ilusão!
E desculpe se a maço:
O que nos faz perder o pio
Eu nada sou sem o Paço
Você nada é sem o Rossio
Cingab
O google está doido de todo. Vamos lá ver se é desta que consigo gravar as minhas quadras
Se a métrica quer usar
Cá por mim é só pedir
Mas se não sabe rimar
Como vai ser a medir
O melhor é ficar assim
Para não lhe moer a tola
Facilita-me a vida a mim
E a si poupa-lh’a carola
Conserve lá o seu juízo
Mesmo que não seja muito
Deixo-lhe aqui o aviso
Não vá ficar sem assunto
Se calhar não há solução
Para o seu estado mental
Constato isso de antemão
Não é preciso o carnaval
Por alinhar no Rossio
Pior ainda há-de ficar
É o que eu associo
À sua forma de rimar
Escreve a torto e a direito
Sem arte nem mestria
Isso é um grande defeito
É uma grande porcaria
Mas tal coisa não é pecado
Só me causa algum fastio
Pois o rapaz não é culpado
De ter nascido no Rossio
Esse desdém que me faz
Por não saber bem rimar
è por não ter coisas más
Do meu Rossio Falar
Por muita modéstia qu'eu tenha
E a verdade lhe custe
Não tenho mente tacanha
Somos melhores não se assuste
Nunca gostei de touradas
Sabe que a Vida preservo
Não confundo paneladas
Com um vandalismo cego
Sou de um bairro com brio
Não somos uma anedota
Aqui para o Rossio
Não há peixeiras da lota
Há beleza, respeito, dedicação
Um coração para abrir
Estendemos a nossa mão
A todos que queiram subir
Cingab
Só agora lhe respondo
E com alguma hesitação
O que fez é hediondo
É falta de educação
Há beleza, respeito, dedicação
Diz o Cingab à descarada
Pois para sua informação
Também há gente mal educada
O que fez foi uma heresia
Pois manda a boa educação
Despedir-se com cortesia
Da qualquer conversação
Deixou-me sozinha no bate papo
E com insinuações foleiras
Lá tive que engolir o sapo
E a falta de maneiras
Quem te manda a ti rapariga
Meteres-te com malta do Rossio
De lá nem amigo nem amiga
Nem piropo nem assobio
achadiça, me desculpe
Foi falta de educação
Tê-a deixado pendurada
Neste caso tem razão
Ainda bem que reconhece
Por mim está absolvido
Mas nunca mais me apetece
Voltar a falar-lhe ao “ouvido”
P’ra não ser indelicada
Vou mas é falar do Paço
Ao amigo da desgarrada
Deixo-lhe um grande abraço
O Paço é tão bonito
Que até causa arrepio
É vetusto e de granito
Não é como o Rossio
No Carnaval é um primor
Sai à rua com harmonia
É sempre o justo vencedor
Seja de noite ou de dia
Faça chuva ou faça frio
Nada disso nos demove
Já o bairro do Rossio
Até o sol os consome
Venham rapazes e raparigas
No Carnaval não há cansaço
Tragam amigos e amigas
Entrem na marcha do Paço
Se querem ser vencedores
No nosso carnaval
Juntem-se aos melhores
Paço Minas e Casal
E quando chegar o despique
Salta e pula com energia
Para que nos visitantes fique
A imagem da nossa alegria
P’ra tristeza basta o som do Rossio
Que dá pena ao visitante
Têm sempre a desculpa do fio
Que foi cortado por um meliante
Falta-lhes força nos pulmões
Essa é que é a realidade
Para não usar palavrões
Fico-me por meia verdade
Acabado o Carnaval
Choram mágoas de perdedor
Este ano correu mal
Para o ano será melhor
Mas seja o ano que for
O Carnaval é sempre assim
O bairro do Paço é o melhor
De Canas de Senhorim
Ao ouvido também não
É uma parte sensível
E pode dar confusão
Acharem que não temos nível
A sua visão retorcida
Mas disso não tem culpa
Há uma verdade na Vida
Ser do Paço é desculpa
Eu desculpo porque não?
Não desprezo o mais pequeno
Em nome da tradição
Vou-me mantendo sereno...
Argumentar com tenidas
E alguma calma manter
Mesmo as palavra contidas
São difíceis de dizer
Boicotar a nossa festa
Foi o Paço, é um facto
Por isso o que vos resta
É meter a viola no saco
No Despique não comparece
E até me causa maleita
Canas de Senhorim não merece
Uma tamanha desfeita
Mais que os gritos de que fala
Que o paço será campeão
A conversa não me embala
Vocês só querem confusão
No Rossio a gente brava
Que luta contra tractores
No Despique que a gente trava
Que nos faz subir os calores
No descanso o Paço peca
A marcha lá do casal
Põem forasteiros à seca
Estragam o Carnaval
Não entende a demora?
O Rossio é privilegiado
Pois o Paço joga fora
E o seu bairro está parado
É legítimo descansar
Pois é longo o caminho
Se querem acelerar
Vão vocês ao pelourinho
S’o despique for mais cedo
Não temos nada a temer
P’ra ver o Rossio mudo e quedo
Mais vale ao entardecer
Não sei como vai ser este ano
Mas não sejam coitadinhos
Não queremos ir ao engano
Brincar ao carnaval sozinhos
No ano passado quem assistiu
Diz que aquilo era um deserto
Afirmam que o Rossio fugiu
Quando viu o Paço perto
Para manter o despique
Assim não há condições
Temo que o Rossio abdique
Das suas obrigações
Agora vou-me embora
Vou fazer o meu jantar
Volto a qualquer hora
Logo que me despachar
Vocês só marcham cem metros
É a rua do Rossio que sobem
Depois param, ficam quietos
Muita cerveja consomem
Fica no Paço vosso corso
Sem pessoas p'ra marchar
E depois lá vem um moço
Com mentiras, desculpar
É um furo, uma doença
Um carro que incendeia
Desculpas, uma indiferença
Com que o paço nos presenteia
Mas aquilo que chateia
Que faz perder a viagem
São os amigos do Paço
peritos em sabotagem
Não sabotam o Rossio
Mas ele pensam que sim
Uma informação lhe envio:
Sabotam Canas de Senhorim
Não fugimos da contenda
Achadiça não pense assim
Vocês é que não têm emenda
São uns “talibãs” para mim
Terrorismo não se combate
Com as armas dos meliantes
Se fazemos contr'ataque
Nada ficara como d'antes
Mais que Paço ou Rossio
Temos em Canas, o Carnaval
Uma disputa com brio
Não lhe façam mais mal!
Tudo isso são pormenores
Não fuja ao principal
Os do Rossio são os piores
Foliões do Carnaval
Desculpas e mais desculpas
Isso eu já não estranho
Assumam mas é as culpas
Do vosso mau desempenho
Ele é o som ele é a marcha
Tudo p´ra vocês é desleal
Não é com conversa de chacha
Que se ganha o Carnaval
Façam algo com encanto
E calem a lamentação
Já não há santa nem santo
Para tanta aflição
Inda assim podem apelar
À Senhora da Agonia
Deixem lá o vosso azar
A troco d’ alguma alegria
Exponham o vosso lamento
Ao Senhor dos Desvalidos
Que vos finde o tormento
Que vos acabe os gemidos
Se a evocação não chegar
Pois é grande o favor
Podem sempre apelar
A São Salvador
Da nossa terra padroeiro
Vos acolherá com um abraço
Mora perto do terreiro
Sejam bem vindos ao Paço
Tem no Paço um andor
Na nossa Igreja Matriz
Mas nem São Salvador
Vos abona um final feliz
São um caso congénito
Estudado pela ciência
Não há fórmula ou antídoto
P´rá falta de eficiência
Não havendo cura para o mal
Pedimos a Deus que nos livre
De partilhar o Carnaval
Com um bairro deste calibre
Presunção e água benta
Cada um toma a que quer
Mas a vocês não isenta
De sempre o Carnaval perder
Não me venha com as “fés”
Veja um qualquer vídeo
Um Paço sem cabeça nem pés
Nem vos vale Dom Ilídio
O bom gosto não se aprende
A coisa está-nos nas veias
O rossio não se vende
E sei que isso receias
O Colmeia nunca mandou
No Rossio, minha União
A vocês vezes faltou
Liberdade de opinião
E por muito que me custe
Mas tenho de dizer a verdade
Peço que não se assuste
O Rossio é liberdade
Não ponha Deus ao barulho
Mas ele perdoa o pecado
de vitórias encho o bandulho
É como quem dá um recado
Tenho mais uma a dizer
Porque todos de Canas somos
São a desgraça da Vila
Até um bocadinho cromos
Dou-lhe uma prova imbatível
De que somos melhores
Que o Rossio tem nível
Que somos conquistadores
As mulheres com uma caixa
Fazem peditório com destreza
Andam no meio da nossa marcha
Aproveitando a nossa grandeza
Cingab não invente
Nem se sinta magoado
No Rossio há boa gente
Que no Paço tem casado
No Rossio encontras
O pior que há em Canas
Muitas raparigas tontas
Muitos moços sacanas
Por isso está bom de ver
Se pensas em namorar
Ao Paço tens que ir ter
Bom par hás-de encontrar
Quem diz o Paço diz o Casal
Ou as Minas da Urgeiriça
Ò Cigab não leve a mal
Os conselhos da Achadiça
Eu cá por mim desconfio
Que o Cingab é um infiltado
Só diz bem do Rossio
P’ra não ser desmascarado
P’ra que fique registado
Diga-me lá se mora ou não
No meu bairro adorado
No Paço do meu coração
Eu moro no Rossio
O que queria você?
Um bairro com muito brio
Toda a gente o vê
O sítio onde o cingab está
Rossio sempre se chama
Mesmo que do lado de lá
estivesse a minha cama
O mesmo se passa também
como força dentro de mim
Nunca engano ninguém
sou de Canas de Senhorim
E é esse mesmo o seu dom
E desculpe se a maço
Ser de Canas é de Bom tom
O problema é ser do Paço
Lá vem a marcha do Paço
Com as suas galinhas pedantes
A desgraça cá do pedaço
Uns revoltados dançantes
Já por mais de uma ocasião
Tive a oportunidade de dizer
Vocês são uma desilusão
Um bairro p’ra esquecer
P´ra tradição não se perder
Faça chuva ou faça frio
O Paço vai aquecer
As entranhas ao Rossio
Bairro tolo e mal fadado
Recolham as serpentinas
Vão ver o vosso fado
No calor das quatro esquinas
Quando o Carnaval acabar
Vamos ver com clareza
O pobre Rossio a chorar
E o Paço em beleza
Outro fim não é de fiar
Deste nosso Carnaval
Com um bairro a cantar
Paço, Minas e Casal
Perder não é novidade
Lá p’rós lados do Rossio
Essa é que é a verdade
E noutra não me fio
E agora que já sabe
Como vai ser a final
Desejo ao Cingab
Um óptimo carnaval
Não queira a amiga contar
Com o ovo no cu da galinha
Para o seu bairro ganhar
Ao careca nasce carapinha
Entranhas minhas não aquece
Nem a ninguém do Rossio
O nosso calor nos enaltece
Não nos pega algum frio
E em III séculos de Carnaval
Se houve alguém que esmoreceu
Foram os do Paço e do Casal
Em 78 Canas de Senhorim perdeu
O meu Bairro não esquece
O contrário seria verdade
O Rossio não padece
Da vossa Infidelidade
Não fale desse triste passado
Nem dos seus arruaceiros
Como pode estar informado
Se ainda andava de cueiros
Mas para sua informação
Saiba que tal paragem
Se deveu à actuação
De um certo personagem
Personagem do Rossio
Está muito bem de ver
Devia estar com o frio
P´ra pôr um carro a arder
Por mais rivalidade
Por mais diz que disse
Isto foi uma maldade
Foi uma cretinice
Teve o Paço razão
Em faltar ao Carnaval
Pois não há tradição
Que resista a tanto mal
Mas fez bem recordar
Trazer isso à memória
Para podermos afirmar
Que o Paço fez história
Interessa agora o presente
Quanto a isso não há ilusões
O Paço é o mais contente
Nesta terra de foliões
Eu andava de cueiros?
Está a brincar de certeza
Nós não somos arruaceiros
Temos é muita destreza
Quatro anos tinha eu
Fato de coelho vestia
Diga-me lá qual era o seu
Que vestia nesse dia?
Já o @Canense arauto,
Que o Paço fez História
Hitler fez Holocausto
E não nos sai da memória
Podem ser os mais contentes
Isso acontece por vezes
É um estado das mentes
Alguns estão em Abravezes
Não há muito a fazer
Ser do paço é um defeito
É algo com que tem de viver
Que lhe faça bom proveito
Já eu me livrei desse mal
Sou do Rossio, que sorte
Uma vantagem com o qual
Viverei até à morte
Cingab:
Estou farta de descer escadas
para manter a brincadeira
Quer ver as novas quadras?
Nas postagens, aceda à primeira
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