Rossio, Rossio meu
Tu tens alma tu tens graça
Só não sei que tenho eu
Quando o meu Rossio passa
Rossio, Rossio meu
Tu tens alma, tu tens tudo
Só não sei que tenho eu
Na terça feira de entrudo
A minha marcha é a tua
No Mundo não há rival
Dá-me o Braço e vem p'rá Rua
É dia de Carnaval
São três dias de folguedo
Que Deus tem para nos dar
Por isso, cantai sem medo
Deixai o Paço falar*
*alterado para “roncar” pela população
Edit: @Tix 13-2-2007
14 comentários:
Fala-me da tradição
Que o Rossio tem para dar
Este ano veja a canção
Sei que vai dar que falar
Neste bairro há muito brio
Vossa letra imaginação
Feita por alguém do Rossio
De seu nome António João
E se querem letra nova
Há outros compositores
Basta por-nos à prova
E depois dar-nos louvores
Suportamos vossas birras
Mas o que podemos fazer?
Só não vamos em intrigas
Para vosso desprazer...
De IVG muito falámos
E Proponho-lhe uma questão:
Concorda por onde vamos
Interrupção Voluntária da Tradição?
Os medievais não existem
Nem os culturalmente atrasados!
Mas uma modernidade que tem
Respeito pelos antepassados
Grande letra mas com ligeiras incorreções caro cingab. Deveria ser:
Rossio, Rossio meu
Tu tens alma tu tens graça
Só não sei que tenho eu
Quando o meu Rossio passa
Rossio, Rossio meu
Tu tens alma, tu tens tudo
Só não sei que tenho eu
Na terça feira de entrudo
A minha marcha é a tua
Como ela não há igual
Dá-me o Braço e vem prá Rua
É dia de Carnaval
São três dias de folguedo
Que Deus tem para nos dar
Por isso cantai sem medo
Deixai o Paço falar*
Está mudado...
Isto de andar escrever letras enquanto outros cantam dá o que dá!... Obrigado!...
São três dias de folguedo
Que Deus tem para nos dar
Por isso, cantai sem medo
Deixai o do Paço falar*
Há qualquer coisa errada no último verso!!!!!
Vocês... não escapa uma!...
Com esta marcha engraço
E causa-me admiração
Ter a palavra do Paço
Bem no final do refrão
Com esta letra sem par
Ficou o Paço contente
Com agrado por andar
Na boca de toda a gente
Diz o Cingab Concobino
Haver outros compositores
Deus vos livre o destino
De os terem como autores
E reparem, sem ofensa
No caso do Cingab
Escreve mal o que pensa
E não diz aquilo que sabe
O rapaz ainda não digeriu
Esta coisa do referendo
Pelos vistos não desistiu
De insistir no diferendo
Quanto a isso atente:
Neste país há de tudo
Desde o mais inteligente
Até ao mais cabeçudo
A classe onde o meter
Sou discreta, não anuncio
Mas é fácil de prever
Sendo você do Rossio
Com esta vou terminar
Mas deixo um abraço
P’ró Cingab verificar
A elegância do Paço
Escrevo mal o que penso
E não digo tudo que sei
Meu coração é imenso
Tenho queda para ser Rei
Tenho queda para ser Rei
Mas prefiro ficar p'lo Povo
Culturalmente evoluirei
Para ter um Rossio novo
Não se irrite Achadiça
Tenha por favor algum tino
Agora no meio da liça
Chama-me Cingab Concobino
Concobino fui outrora
Já se passaram uns anos
Quando pelo raiar d'aurora
Desentupia uns “canos”
Intelectuais vocês serão
E mania de superioridade
Vivem com essa ilusão
E um coração com maldade
Concobino de Concob
E não de concubinato
O Cingab tem nome nobre
Deveria estar mais grato
Fica assim esclarecido
E desculpada a confusão
Pois com esse apelido
Era justa a comparação
Os intelectuais não têm que ser
Os detentores da supremacia
No meu bairro está bom de ver
Vive-se em plena democracia
Há pobres, ricos e remediados
Operários, artistas e doutores
E no vosso bairro de atrasados
É onde moram os malfeitores
Sempre foi bairro suspeito
Linguareiro e malcriado
Nunca se deu ao respeito
Já nasceu enxovalhado
A má-língua de outra era
Tinha lugar privilegiado
Agora é na blogosfera
Que se prestam ao cuidado
Sentavam-se certas meninas
Do vosso bairro à varanda
Ainda hoje as Quatro-Esquinas
Cheiram a veneno que tresanda
Mudam os tempos e as vistas
Mas desse cheiro ainda fedem
Que o digam os bloguistas
Quando a este blog acedem
@cingab
Falta-te ainda uma letra que julgo ser de 1933. Podes acrescentar:
Ó linda Rapariga
Quem é Você?
Eu sou lá do Rossio.
Porquê, Porquê?
Ó linda Rapariga
Deixa isso p'ra depois
Mais tarde nós faremos
Um banquete para os dois.
Logo assim, logo depois
Vou repetir esta canção
E um do Paço olhou p'ra mim, sim
Dizendo-me ele assim:
Será só teu meu coração, sim
Dizendo-lhe eu que não.
Ó Vila de Canas
Desta freguesia
Tens a mocidade
Linda e carinhosa
Ó Vila de Canas
Desta freguesia
Não há outra mais formosa...
Claro que vou, muito obrigado @tix!...
Um aviso sério:
Ai de ti que mudes para o Bairro do coiso!... :D lol
Como faltam só dois dias
A sua psicose aumenta
Já não faz quadras sadias
De sangue anda sedenta
Nesse caminho não sambo
Tenho sempre aquele brio
Mas, defendo sempre o Rossio
Desses novos reis do mambo
No Paço democracia?
Só se isso for para rir
Vocês vendem a alegria
Para o dinheiro poder vir
Contratam grupos de fora
Bataton's e Rabanetes
Copiam como nós outrora
Cá trouxemos as majoretes
Atrasados*, porque não?
E culturalmente* atrasados
Vocês não defendem a tradição
Já estamos habituados
Venenosos nós não somos
É injusta a acusação
Neste Bairro não impomos
Limites de opinião
Como estaremos no fim
Desta desta salutar liça
Permita que lhe diga por fim
BOM Carnaval ACHADIÇA
*estas palavras na mesma frase são perigosas
@cingab
depois de atenta leitura concluí que existe mais um erro. no 3º verso da 3º estrofe onde se lê "como ela não há igual" deveria estar "no mundo não tem rival"
O Cingab desiludido
Não alinha no desafio
Já deu como perdido
O carnaval do Rossio
Pois o Paço já dá mostra
De ganhar o Carnaval
Ó Cingab vai uma aposta
Quem é o melhor de Portugal?
Não vale a pena apostar
Pois será causa perdida
O melhor é resignar
Na hora da despedida
Vamos então fechar o desafio
Mesmo que seja a seu contento
Desta vez nem Cingab nem Rossio
Me fazem insistir no intento
O adversário é fraquito
Mas muito bem esforçado
Por isso o felicito
Por este bom bocado
P’ra terminar as hostilidades
As meninas do Mulherio
Desejam muitas felicidades
Ao Carnaval do Rossio
Viva o Rossio e viva o Paço
Diz a Cris e diz a Riça
Receba um grande abraço
Da presidente Achadiça
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